O início do ano letivo tem se tornado um período crítico para ataques cibernéticos em escolas e universidades, que agora são alvos prioritários para cibercriminosos. Segundo um relatório recente da NordLayer, o número de incidentes de segurança cibernética em instituições educacionais aumentou 37% em comparação ao ano anterior, com táticas de engenharia social, como phishing, sendo responsáveis por 41% dos ataques.
Por que as instituições educacionais são um alvo atrativo? Faculdades, escolas e universidades armazenam grandes volumes de dados sensíveis, como informações pessoais de alunos, registros financeiros e dados de pesquisa. Além disso, a expansão do ensino remoto aumentou a vulnerabilidade das instituições, criando mais brechas através de plataformas online e dispositivos conectados. Com orçamentos limitados e medidas de segurança cibernética insuficientes, essas instituições têm se tornado alvos fáceis para cibercriminosos.
De acordo com o estudo, 80% das escolas de ensino básico e 79% das universidades foram vítimas de ransomware, causando interrupções significativas nas operações acadêmicas e prejudicando a reputação das instituições. Além das perdas financeiras, os ataques podem levar a violações de dados pessoais, roubo de identidade e consequências legais graves.
Como as instituições podem se proteger? Para combater o aumento dos ataques cibernéticos, as instituições de ensino devem adotar uma abordagem proativa. Isso inclui realizar atualizações regulares de software, implementar firewalls, sistemas de detecção de intrusão e tecnologias de criptografia. Além disso, é essencial promover a conscientização sobre segurança digital entre alunos e funcionários, treinando-os para identificar tentativas de phishing e outras ameaças.
Andrius Buinovskis, chefe de produto da NordLayer, enfatiza a importância de uma cultura de segurança cibernética nas instituições educacionais: “O início do ano acadêmico é um período de risco elevado, e tanto professores quanto alunos devem adotar práticas simples, como usar senhas fortes e exclusivas e aprender a reconhecer tentativas de phishing. Essas medidas podem reduzir significativamente as chances de uma violação.”