Sob comando do treinador, o Tricolor conquista quatro vitórias consecutivas no Campeonato Brasileiro e fica mais próximo de deixar a zona de rebaixamento

Pela quarta rodada consecutiva, o Fluminense venceu por 1 a 0 no Brasileirão e ficou mais próximo de deixar a zona de rebaixamento. Após a vitória sobre o Bahia, neste domingo (4), o treinador Mano Menezes valorizou o feito da equipe, projetando a sequência da temporada.

“Estamos muito contentes com a quarta vitória seguida em um campeonato duríssimo como esse, e na posição que estamos na tabela. A exigência era muito grande, e há alguns dias, se olhássemos e projetássemos isso, iam rir da gente. Agora, a gente vê que é possível e estamos mostrando isso”, respondeu Mano Menezes.

O resultado deste domingo, com 50 mil torcedores no Maracanã, foi considerado “emblemático” por Mano, considerando a partida entre jogos decisivos da Copa do Brasil e a situação na Série A.

“A equipe vence cada jogo com a importância que cada jogo tem, e hoje era mais uma daquelas partidas emblemáticas. Se faz a terceira vitória consecutiva, a quarta pode ser na sua casa, e te aproximar da saída do Z4 e você não pode falhar. Se falha, volta duas casas para trás”, avaliou o técnico.

O resultado não tira o Tricolor Carioca da zona de rebaixamento, mas, com 20 pontos, o time está mais perto do objetivo.

Próximos Compromissos

Agora, o Fluminense volta as atenções para o jogo decisivo pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Na quarta-feira (7), às 21h30 (de Brasília), o Fluminense volta ao Maracanã para enfrentar o Juventude, que venceu a ida por 3 a 2 no Alfredo Jaconi.

Dentro desta maratona de jogos decisivos pelo Brasileirão e nos mata-matas (as oitavas de final da Libertadores começam em 14 de agosto), Mano Menezes explicou a gestão do grupo.

“Responsabilidade nossa no jogo e por isso pensamos nele em conjunto com o de Caxias do Sul (Copa do Brasil). Era impossível fazermos de forma diferente, já que o Bahia jogou na terça e não teríamos força para competir contra um dos melhores ataques do campeonato. Vamos encerrar o planejamento de quatro jogos na quarta-feira, contra o Juventude. Muito feliz com isso, e o caminho é esse”, seguiu Mano Menezes.

Outras Declarações de Mano Menezes

Torcida do Fluminense “A torcida tem sido exemplar, desde que a gente chegou aqui, desde o jogo contra o Internacional, que já foi um jogo duríssimo. Eu acredito que o que a equipe está mostrando dentro de campo, como o comportamento tem ajudado muito essa sinergia entre ambos. E você ter um torcedor ao teu lado, principalmente nos momentos mais difíceis do jogo... Porque quando você está na frente, a equipe naturalmente já está mais tranquila, mas às vezes você não está. E o torcedor cantando, empurrando e ajudando, dá uma confiança para a gente buscar os nossos objetivos.”

Utilização de Marcelo como Meia “Na conversa que tive com o Marcelo, disse que nesse primeiro momento eu iria utilizá-lo mais como meio-campista do que como lateral. Se daqui alguns dias, sentarmos novamente, frente a frente, como costumo fazer, chegarmos a uma outra conclusão, bom, aí nós vamos ver. Isso vale para todos, e o meu comportamento em relação a eles sempre privilegiou a equipe. Eu acho que o treinador tem que tirar o melhor daquilo que ele tem. Eu estou tentando fazer isso desde que cheguei, estabelecer parâmetros para eles, onde devemos estar, quando não estamos, onde temos que chegar, e para chegar, o que temos que fazer. Então, esse é o papel de um treinador, de um comandante. E é isso que vai valer pra todo mundo.”

Controle da Minutagem e Gestão do Grupo “Eu procuro, quando dirijo grandes jogadores que têm trajetórias vencedoras, alguns deles trajetórias internacionais, sempre sentar e conversar e traçar algumas coisas em comum para eles em relação à equipe. Futebol é muito dinâmico, às vezes você estabelece algumas coisas e daqui a 30 dias nós vamos rever.

Felipe (Melo) estava voltando hoje, a alteração do intervalo foi porque Thiago Santos não se sentiu bem, teve tontura e não pôde voltar. Era uma escolha entre um jogador que estava com ritmo e entre um jogador que estava voltando. Então a gente optou pela segurança.

E nessa hora também você faz gestão de grupo, não é só para os que não entram, mas para os que entram também, porque eles pensam que já estão aqui batalhando há bastante tempo e que nesse momento é a vez deles. O jogador sempre enxerga mais a sua parte individual e cabe ao treinador exatamente fazer a gestão dessa parte coletiva, mas eu tenho certeza absoluta que a grandeza deles, profissionalmente, entende e colabora de outras maneiras nesse momento. É o que nós precisamos, de todos, e eu tenho certeza também que todos serão muito úteis nessa temporada que temos pela frente.”